segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Impressora Commodore MPS 1270 Ink Jet Printer

Data: Adquirida em 1989 ou pouco depois

A impressora Commodore MPS 1270 Ink Jet Printer , sendo a 1ª jacto de tinta que ouvi falar e com um preço melhor que as de agulhas que dominavam o mercado, emulava as 2 famosas da altura Epson FX85 e IBM Pro Printer tanto no protocolo de comunicações entre PC e driver de impressora mas também imprimia como se fosse de agulhas, os jactos de tinta desenhavam mesmo os pontos que as agulhas faziam no papel. Um caso típico onde o avanço tecnológico (jacto de tinta) teve que esperar pela maturidade do mercado para se impor como referencia.

Performance: 160 caracteres por segundo, ruído 50 dBA.

Muito mais tarde (2000?), numa tentativa de reutilizar a impressora em casa dos meus Pais, descobri que ainda havia tinteiro da kodak para ela. E consegui comprar numa loja lendária do Centro Comercial City com material electrónico que infelizmente já fechou há uns anos.

A impressora está conforme as fotografias, limpa a arrumada na caixa de origem. Não faço ideia se ainda funciona, mas quando era utilizada nunca avariou.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mais Calculadoras

No meu 12º ano o meu amigo João M comprou, na viagem de curso a Torremolinos (em Ceuta) uma calculadora programável, Casio talvez. E eu tive a oportunidade de a utilizar. Realmente era espantoso. Ouvi à pouco que o "espanto" (positivo) é considerado o estado máximo de felicidade que o ser humano pode ter, e realmente sou levado a concordar.
O facto é que ter a possibilidade de pensar num problema, passa-lo a algoritmo e por sua vez escreve-lo no código da máquina e por fim obter o resultado, em 1983 era espectacular.
Só uns anos depois, na Faculdade, é que tive a minha calculadora programável Sharp. Aqui já tinha acesso a uma linguagem BASIC que eu dominava desde o Spectrum. E que me ajudou em algumas cadeiras, pois era relativamente fácil colocar em memória algumas equações mais difíceis de empinar :). Comprei esta calculadora por influencia do Mouto (e o PC Topis também), no entanto a calculadora dominante, na altura, no IST era uma Casio.
Com o João M também aprendi no 12º ano o conceito de Integral (o inverso da Derivada) e com o qual se podem calcular áreas. Esse tema tinha deixado de estar no curriculum do 12º ano e só no 1º ano da faculdade era ensinado.
E o máximo era mesmo programar o cálculo de integrais na máquina do João M.

up-date: A calculadora do João M ainda existe, funciona e está na Alemanha. Dentro algum tempo saberemos qual a marca e modelo.